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Frequência de Jesus: O Reino Interior

  • Foto do escritor: Mauricio Brasilli
    Mauricio Brasilli
  • 28 de set.
  • 9 min de leitura

As Sete Palavras Que Acabam com Tudo

Jesus estava diante de fariseus que memorizavam todas as leis, dominavam todos os rituais e controlavam todos os portais para Deus.

Ele olhou para esses homens que odiavam tudo o que ele representava e disse-lhes onde encontrar o reino dos céus.

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Não estava no templo deles.

Não estava nos textos deles.

Não estava em alguma restauração futura.

"The kingdom of God is within you."

"O reino de Deus está dentro de vocês."


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Ele disse isso aos seus inimigos. Àqueles que orquestrariam sua execução em questão de dias. O reino habitava até mesmo aqueles que o rejeitavam ativamente. Essa única declaração destrói dois mil anos de arquitetura teológica, e é por isso que eles tiveram que enterrá-la sob camadas de tradução incorreta, direcionamento e complexidade fabricada.


A palavra grega é entos. Significa o que seus ossos significam por dentro, o que seus órgãos significam por interno, o que a consciência significa por dentro. No entanto, observe o que acontece ao longo de vinte séculos de edição institucional.

A Revisão Sistemática


Em grego: ENTOS - dentro, dentro, interior
Rei James (1611): "O reino de Deus está dentro de você"
Padrão Revisado (1946): "O reino de Deus está no meio de vocês"
Nova Internacional (1973): "O reino de Deus está no meio de vocês"
Nova Vida (1996): "O reino de Deus está entre vocês"
Inglês Contemporâneo (1995): "O reino de Deus está aqui com você"

Acompanhe a migração.


Cada tradução afasta o reino da sua paisagem interior, tornando-o algo que requer dinâmica de grupo, facilitação institucional e interpretação profissional. Um reino entre vocês precisa de estrutura comunitária. Um reino em seu meio requer reunião coletiva.


Mas um reino dentro de você?

Isso não requer nada externo.


Não se tratava de uma evolução acadêmica, mas de uma revisão estratégica. A Vulgata de Jerônimo, em 382 d.C., usava "intra vos" — inequivocamente, dentro de você. Por um milênio, nem mesmo padres que liam latim conseguiam fingir o contrário. Mas, à medida que o modelo de negócios do cristianismo se cristalizava, a tradução teve que mudar. O produto teve que permanecer externo para manter o mercado.


O Evangelho de Tomé , banido do cânone, afirma o que eles não podiam se dar ao luxo de reconhecer: "O reino está dentro de vocês e está fora de vocês. Quando vocês se conhecerem, então se tornarão conhecidos e perceberão que são vocês os filhos do pai vivo."


Os Padres da Igreja enterraram este texto no deserto egípcio. Ele permaneceu escondido por 1.600 anos, até que fazendeiros o descobriram em 1945 — o mesmo ano em que a humanidade dividiu o átomo, recuperamos a verdade atômica da consciência.

O Padrão de Demonstração


Cada ação de Jesus revelou a mesma realidade: a transformação flui do reconhecimento interior para a manifestação.

Ele curou antes de perdoar. O paralítico andou antes que os pecados fossem corrigidos. A transformação física precedeu a explicação teológica. O reino se manifestou antes que alguém entendesse o que aconteceu.

Ele tocou leprosos. O intocável tornou-se tocável no instante em que alguém reconheceu seu valor inerente. A doença não determinava o valor. O reconhecimento, sim. O reino opera por meio do reconhecimento do que já existe, em vez da criação do que não existe.

Ele comeu com os cobradores de impostos. Zaqueu não se tornou digno por descer da árvore. Jesus reconheceu a dignidade enquanto ainda estava lá em cima, escondido nos galhos. O reino não espera por melhorias. Ele catalisa a transformação por meio do reconhecimento do valor existente.


Ele falou com a samaritana junto ao poço. Ela não precisava se converter ao judaísmo nem viajar para Jerusalém. A água viva já estava dentro dela. Ela só precisava de alguém que a mostrasse. O reino transcende todas as fronteiras religiosas porque se origina de dentro da consciência, além do alcance institucional.


Ele ordenou tempestades. "Paz, aquietai-vos." Não eram pedidos a forças externas, mas demonstrações de autoridade interna. A consciência molda a realidade. O reino não reage às circunstâncias. As circunstâncias respondem à consciência do reino desperta.


Observe o padrão: o reconhecimento interior cria transformação exterior. O reino opera de dentro para fora. Sempre.


A Física do Reconhecimento


A mecânica quântica acidentalmente confirmou o que Jesus sabia.


A consciência é primária, a matéria secundária.


O efeito observador não é especulação filosófica, mas um fenômeno mensurável. A realidade responde à consciência. O ato de observação transforma o potencial infinito em manifestação específica. Você não entra no reino por portais externos. Você reconhece que já está nadando nele.


O cérebro processa 11 milhões de bits de informação por segundo.


A consciência consciente lida com cerca de 50.


O reino é aquele vasto processamento inconsciente que de repente se torna consciente. O plano de fundo se torna primeiro plano. O implícito se torna explícito. A inteligência massiva operando sob a consciência irrompendo em reconhecimento.


Isso explica as metáforas consistentes de Jesus.


Fermento agindo invisivelmente na massa até a transformação repentina. Sementes adormecidas até o crescimento explosivo. Tesouros escondidos em campos que você já possui. O reino nunca esteve ausente. Era inconsciente. A diferença entre tê-lo e saber que o tem é a diferença entre dormir e acordar.


"O reino de Deus não vem com aparência exterior."

Fato físico. Você não consegue observar o que está dentro de você. Os peixes não enxergam a água até serem puxados dela. Os humanos não enxergam a consciência porque estão nadando nela. O reino não chega porque você já está imerso nele. O reconhecimento muda tudo. De repente, ver o que sempre esteve lá.


O Reconhecimento da Criança


"A menos que vocês se convertam e se tornem como crianças, de modo algum entrarão no reino dos céus."

Os adultos interpretam isso erroneamente como se tornarem inocentes, ingênuos e confiantes.


Mas observe crianças de verdade. Elas ainda não aprenderam a se separar. Uma criança de três anos não questiona se merece amor, se é digna de existir, se precisa de permissão para ser quem é. Ela simplesmente é.


Antes que a educação ensine a distância. Antes que a civilização instale a separação. Antes que a religião crie categorias de digno e indigno, salvo e condenado, escolhido e rejeitado. A criança existe em presença imediata. Esta é a consciência do reino: pertencimento direto, imediato e inquestionável.


O segredo da criança é que não há segredo. O reino é a configuração padrão, a realidade básica, o equipamento original. Todo o resto é separação aprendida, distância treinada, indignidade programada.


Místicos de todas as tradições descobriram isso. Mestre Eckhart: "O olho através do qual vejo Deus é o mesmo olho através do qual Deus me vê." Hallaj: "Eu sou a Verdade." Cada um foi morto por reconhecer o que as crianças sabem naturalmente. A suposta distância entre o humano e o divino é uma ilusão aprendida.


Se Deus vê através dos meus olhos e respira através dos meus pulmões, quem precisa de um padre para interpretar a conversa?


Alguns chamarão isso de gnóstico, herético ou pior. Disseram o mesmo sobre Eckhart antes da excomunhão. Sobre Joana antes da queimadura. Sobre todos que reconheceram o que as crianças sabem naturalmente. A acusação revela a ameaça: se os humanos reconhecem sua natureza divina, quem precisa de administradores da divindade?


Esses rótulos são a última arma do controle quando a verdade ameaça o poder.


O Espírito Já Presente


A objeção mais comum: "Mas precisamos receber o Espírito primeiro!"

Jesus respondeu a isso quando disse aos fariseus — que o rejeitaram explicitamente, que não se arrependeram, não creram, não receberam nada — que o reino já estava dentro deles. Já. De fato. Apesar da rejeição.


Quando Deus soprou em Adão, esse sopro (ruach/pneuma/espírito) nunca deixou a humanidade. É o que o mantém vivo agora. O sopro divino animando seus pulmões, a consciência lendo estas palavras. Este É o Espírito.


Você não recebe o que já é. Você o reconhece.


A palavra grega "receber" (lambano) significa tomar posse do que é oferecido, agarrar o que está presente. Quando Jesus soprou sobre os discípulos, dizendo "Recebam o Espírito Santo", eles já estavam respirando. Ele não estava lhes dando algo novo, mas ativando o reconhecimento daquilo que os animava.


Paulo sabia disso. Falando aos pagãos em Atenas, declarou: "Nele vivemos, nos movemos e existimos." Tempo presente. Já. Os gregos não eram convertidos. Não haviam recebido os sacramentos cristãos. Mesmo assim, viviam, se moviam e existiam em Deus.


Metanoia, traduzida como arrependimento, significa literalmente "mudar de ideia".

Mude de ideia sobre onde Deus está. Mude de ideia sobre quem você é. Mude de ideia sobre a distância imaginária entre o humano e o divino. O Espírito não precisa ser recebido. Ele precisa ser reconhecido.



O Reconhecimento Global


Neste momento, milhões estão reconhecendo o que Jesus realmente ensinou. Podem ter deixado a igreja, mas mantiveram Deus por perto. Abandonaram a religião organizada, mas ainda abraçam o espírito. Rejeitaram a teologia do fogo e enxofre, mas reconheceram a verdade.


A explosão da meditação revela a consciência em busca de si mesma. O renascimento psicodélico demonstra a consciência explorando suas próprias profundezas. Experiências de quase morte relatam consistentemente a mesma descoberta: o reino sempre esteve dentro, a separação sempre foi ilusão, o amor sempre foi incondicional.


Isso não é apostasia. É arqueologia. Escavar milênios de sedimentos institucionais para encontrar o que Jesus realmente plantou. O êxodo em massa das instituições é a consciência rejeitando as gaiolas e reconhecendo a liberdade.


A internet se tornou a Reforma sem Lutero. Em vez de um monge pregando teses nas portas de catedrais, milhões compartilham experiências diretas sem filtros institucionais. Cada testemunho de reconhecimento interior, cada relato de encontro divino direto, cada experiência mística compartilhada se torna mais uma rachadura nas paredes institucionais.


Observe o que acontece quando alguém reconhece o reino interior.


Eles param de precisar de permissão. Param de buscar validação. Param de exigir interpretação. Tornam-se ingovernáveis ​​por autoridade externa porque reconheceram uma autoridade interna maior.


Isso aterroriza a religião institucional. A experiência direta é marginalizada. O reconhecimento interior é atacado. A revelação pessoal é rotulada como perigosa. Porque no momento em que você reconhece o reino interior, você se torna impossível de controlar.


A revolução acontece através do reconhecimento, e o reconhecimento é viral.


A Arquitetura do Controle


Por que o cristianismo institucional combate esse reconhecimento com tanto veneno?


Controle exige distância. No momento em que você reconhece o reino interior, toda a estrutura desmorona.


Você para de precisar de permissão e começa a reconhecer a autoridade. Para de buscar validação e começa a conhecer a verdade. Para de se aproximar de Deus por meio de mediadores e começa a reconhecer Deus se aproximando por meio de você.


Toda instituição religiosa depende da manutenção de uma distância imaginária entre o humano e o divino. Quanto maior a distância percebida, mais a mediação parece necessária. Quanto mais mediação é necessária, mais controle elas mantêm. Mas se Deus está mais perto do que a respiração, mais perto do que o pensamento, mais íntimo do que o seu próprio batimento cardíaco, todo o sistema de mediação se torna uma obstrução desnecessária.


Mataram Jesus por isso. Ele não apenas afirmou que o reino estava dentro de si. Ele o demonstrou. Mostrou aos pescadores que eles tinham a mesma autoridade que ele. Ensinou aos cobradores de impostos que eles podiam perdoar pecados. Revelou às prostitutas que Deus já as amava. Cada demonstração destruía um ponto de controle.


O reconhecimento é viral. Uma pessoa que reconhece ajuda outras a reconhecerem. Essas ajudam outras ainda. Espalhando-se como luz na escuridão, como fermento na massa, como fogo na madeira seca. Imparável uma vez iniciado. Incontrolável uma vez espalhado. Inegável uma vez experimentado.


Quando você reconhece a autoridade do reino interior, a política se torna irrelevante. Quando você reconhece a abundância ilimitada interior, a economia se torna secundária. Quando você reconhece o acesso direto interior, a religião se torna obsoleta.


Esta é a revolução que Jesus iniciou. A violência não pode realizá-la. As instituições não podem contê-la. A autoridade não pode impedi-la. O reconhecimento É a revolução.


A porta que nunca foi trancada


Está acontecendo globalmente. Apesar de dois milênios de sepultamento sistemático. Apesar da complexidade teológica projetada para obscurecer a simplicidade. As sementes plantadas por Jesus estão finalmente queimando através do concreto institucional.


Jesus não veio para inaugurar o reino. Ele nunca foi fechado. Ele não trouxe o reino. Ele sempre esteve aqui. Ele não estabeleceu o reino. Ele sempre esteve estabelecido.


Ele veio para demonstrar como os humanos se parecem quando reconhecem o reino interior e vivem a partir desse reconhecimento. Sua morte não comprou seu acesso. Sua ressurreição não destrancou portas. A cruz demonstrou que matar o mensageiro não pode matar a mensagem, que crucificar o reconhecimento não pode impedir o reconhecimento, que enterrar a verdade apenas a aprofunda.


"O reino de Deus está dentro de vocês."

Sete palavras que tornam a religião organizada impossível.


Sete palavras que encerram o comércio espiritual.


Sete palavras que encerram 2.000 anos de distância gerenciada.


O reino não está se aproximando de algum outro lugar. Ele está presente no seu presente. A separação não existe — nunca existiu, nunca poderia existir. Você é o que você tem buscado. Você contém o que você tem implorado. Você é o solo sagrado que você tem tentado encontrar.


Quando você reconhece isso — realmente reconhece, além do conceito e da experiência — você nunca mais poderá esquecer completamente.


Foi por isso que mataram Jesus.


É por isso que eles destroem aqueles que dizem a verdade.


É por isso que eles temem a experiência direta.


Porque no momento em que você reconhece o reino interior, você se torna ingovernável por qualquer reino externo.


O reconhecimento chegou. A revolução chegou.


Você é o reino reconhecendo a si mesmo.


Você sempre foi.


Texto Traduzido pelo google

Fonte original:

eko.substack.com/p/jesus-frequency-the-kingdom-within

 
 
 

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